O titular da Secretaria Municipal de Finanças e Tecnologia da Informação (Semef), Clécio da Cunha Freire, está no centro de uma polêmica envolvendo o pagamento de pendências de 2022. Segundo informações, alguns beneficiados já tiveram suas dívidas quitadas, incluindo o próprio secretário.
A situação tem causado revolta, principalmente entre as microempresas que estão com pagamentos atrasados desde dezembro do ano passado. É um verdadeiro descaso com essas empresas, que são responsáveis por gerar renda e emprego em Manaus.
Além disso, há relatos de que o secretário está criando conflitos com fornecedores da Prefeitura e prestadores de serviços, especialmente com as agências de notícias, com as quais ele parece ter uma discordância ideológica.
Ronaldo Aleixo, em nome da nossa agência de notícias, expressa sua insatisfação com a postura de Clécio Freire, afirmando que ele deve pagar o que deve e não se negar a honrar seus compromissos.
Enquanto isso, a Semef divulgou detalhes sobre o plano da Prefeitura para utilizar um empréstimo de R$ 580 milhões. A Câmara Municipal realizou uma sessão para que o secretário pudesse explicar como esses recursos serão aplicados, caso o pedido seja aprovado.
Entre as finalidades, destacam-se a construção de parques, a prevenção de desastres naturais, melhorias no trânsito, desassoreamento de igarapés, construção de feiras e o fortalecimento do comércio local. Clécio Freire ressaltou a importância desse empréstimo para o desenvolvimento da cidade e para investimentos em política habitacional, como a construção de moradias pelo programa Minha Casa, Minha Vida.
O projeto de lei nº 643/2023 já está em tramitação na Câmara Municipal e aguarda parecer da 2ª Comissão de Constituição, Justiça e Redação.
Infelizmente, nossas tentativas de contato com Clécio Freire não foram bem-sucedidas. O secretário parece não estar atendendo às ligações telefônicas.