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Número de mortes por dengue em Campinas sobe para 14

Foto: divulgação

O número de fatalidades causadas pela dengue em Campinas viu um aumento preocupante, alcançando 14 vítimas fatais neste ano. Revelações recentes feitas pela Secretaria de Saúde na última terça-feira, dia 23, confirmaram mais três mortes em decorrência da doença, ocorridas entre 21 de março e 4 de abril. Este trágico acréscimo aproxima-se perigosamente da mais severa epidemia de dengue que o município já enfrentou em 2015, quando foram registradas 15 mortes.

Adicionalmente, um alarmante total de 61.791 casos de dengue foram confirmados desde o início do ano até o dia 23 de abril, cifra que se aproxima rapidamente do recorde de 65.754 casos notificados em 2015. Dentre os recentes falecimentos, encontramos dois casos de mulheres e um homem, sendo este último com 99 anos e sofrendo de comorbidades, residente na área do CS Sousas. Ele veio a falecer após sintomas iniciados em março, sem, contudo, identificação do sorotipo viral em seus exames.

Uma das mulheres, com 73 anos e também com comorbidades, vivia na região do CS 31 de Março, vindo a óbito no início de abril após infecção pelo sorotipo 1 da dengue. A terceira vítima, uma quinquagenária sem comorbidades e residente da região do DIC 3, faleceu rapidamente após o surgimento dos sintomas, tendo sido infectada pelo sorotipo 2.

Diante dessa situação alarmante, a Secretaria de Saúde de Campinas faz um apelo veemente à população para que os sintomas da dengue não sejam negligenciados e que a automedicação seja evitada, já que ambos os comportamentos podem prejudicar severamente a avaliação, tratamento e recuperação da doença. Nas situações onde o diagnóstico for suspeito ou confirmado e sintomas como tontura, dor abdominal intensa, vômitos contínuos, suor frio ou sangramentos se manifestem, a recomendação é procurar imediatamente auxílio médico em um pronto-socorro ou UPA.

Segundo a médica Elda Motta, do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa), a hidratação revela-se como um pilar central na luta contra a dengue, essencialmente para grupos de risco como idosos, gestantes, crianças e pessoas com comorbidades. A dengue tem a capacidade de desidratar o corpo silenciosamente, motivo pelo qual a ingestão de líquidos, especialmente soro de reidratação oral e água, é fundamental para prevenir complicações. Motta enfatiza a importância de uma avaliação clínica minuciosa para que os pacientes recebam a orientação correta, mantendo-se atentos a sinais frequentemente subestimados de desidratação como apatia, irritabilidade, perda de apetite e aversão à ingestão de líquidos.

Fonte: https://folhadesorocaba.com.br/de-volta-sorocaba-reinaugura-unidade-do-sabe-tudo-conect-apos-anos-de-inatividade/

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