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Presos em operação da PF contra tráfico de drogas já tinham passagem na polícia por assalto a banco

Os presos em uma operação da Polícia Federal deflagrada nesta quinta-feira (9) contra um grupo suspeito de atuar no tráfico de drogas, em Campina Grande, Agreste da Paraíba, e em cidades de outros quatro estados, já teriam passagem pela polícia por assaltos a banco. A informação foi divulgada pela PF em coletiva de imprensa.

De acordo com o delegado Fábio Maia de Faria, da PF em Campina Grande, a operação deflagrada nesta quinta (9) é um desdobramento de uma operação já realizada anteriormente. O grupo alvo da investigação mudou de atividade criminosa, passando de assalto a banco para tráfico de drogas, o que, segundo o delegado, seria mais lucrativo para eles.

O funcionamento da quadrilha envolvia divisão de tarefas com vínculos permanentes. Cada pessoa desempenhava uma função específica dentro da organização.

Ainda segundo o delegado, a investigação também identificou um núcleo de pessoas que moravam em regiões periféricas, e que atuavam junto ao grupo criminoso no tráfico de drogas. A base da quadrilha era a Paraíba.

Ao todo, foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão, nove mandados de prisão preventiva e oito mandados de prisão temporária nas cidades de Campina Grande, João Pessoa e Boqueirão, na Paraíba; Teresina, no Piauí; Londrina, no Paraná; Itambé, em Pernambuco; Bauru e região metropolitana de São Paulo.

Também durante a operação, a polícia apreendeu equipamentos como celulares e computadores, documentos de caráter patrimonial, armamentos, munições. Os presos devem responder pelos crimes de constituição de organização criminosa, tráfico de drogas, associação para o tráfico, tráfico de armas e munições, falsificação de documentos públicos e lavagem de dinheiro.

A partir do Sul e Sudeste do Brasil, a quadrilha realizava o transporte e venda de armas de fogo e munições, além da confecção de documentos falsos para os criminosos. A operação identificou, também, que os integrantes do grupo ocultavam patrimônio e movimentavam quantias em dinheiro através de contas bancárias de terceiros.

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