Novo diretor assume Arsenal de Guerra de São Paulo após furto de metralhadoras
O tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista foi exonerado nesta sexta-feira (20) da direção do Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), após o furto de 21 metralhadoras do local. A exoneração foi anunciada pelo general de Brigada Maurício Vieira Gama, chefe do Estado-Maior do Comando Militar do Sudeste (CMSE). Em seu lugar, assume o coronel Mário Victor Vargas Júnior, de 48 anos.
Embora não haja indícios da participação de Rivelino no desaparecimento do armamento, ele era o responsável pelo AGSP, o que tornou sua situação insustentável perante seus superiores e subordinados. A investigação interna aponta que mais de três militares participaram diretamente do furto entre os dias 5 e 8 de setembro.
O Exército suspeita que os militares podem ter sido cooptados por facções criminosas para negociar a venda das metralhadoras. Até o momento, oito das 21 armas foram encontradas pela Polícia Civil no Rio de Janeiro. As outras 13 ainda estão sendo procuradas pelas autoridades.
Cerca de 160 militares continuam aquartelados desde a descoberta do furto. O processo de investigação está sendo conduzido exclusivamente pelo Exército, que poderá punir administrativamente, expulsar ou deter todos os envolvidos no crime. A Polícia Federal também avalia se irá participar das investigações.