logo-voz-sao-paulo
Pesquisar
Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

Publicidade

Prefeitura de São Paulo aprova aquisição de 30 mil garrafas por preço triplo do mercado

Distribuição de água na cidade de São Paulo — Foto: Reprodução/SP2

Prefeitura de São Paulo cancela compra emergencial de garrafas plásticas para população de rua

A Prefeitura de São Paulo decidiu cancelar a compra emergencial de 30 mil garrafas de plástico de 500 ml que seriam distribuídas à população em situação de rua. A compra, autorizada de forma emergencial, chamou atenção pelo valor de cada unidade, que chegava a ser três vezes maior que o encontrado no mercado.

Segundo informações do Diário Oficial, cada garrafa tinha um valor unitário de R$ 10,55, totalizando R$ 316 mil. No entanto, em uma pesquisa no varejo, foi encontrado um produto semelhante por apenas R$ 2,99 a unidade.

Chama atenção o fato de a própria prefeitura ter adquirido garrafas squeeze personalizadas por um valor unitário de R$ 2,99 apenas alguns meses atrás, para um programa da Secretaria Municipal da Educação.

A compra das garrafas foi autorizada pelo secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Carlos Bezerra Junior, durante uma audiência pública. Ele solicitou um acréscimo no orçamento da pasta para 2024 no valor de R$ 1,7 bilhão.

No entanto, no final do dia de ontem, a prefeitura informou o cancelamento da compra das garrafas squeeze. Segundo o secretário-adjunto de Assistência e Desenvolvimento Social, Décio Matos, as compras foram feitas com os fornecedores que ofereciam os menores valores disponíveis.

Especialistas criticam o gasto excessivo e a falta de planejamento na Operação Altas Temperaturas, já que, segundo eles, a compra emergencial deveria ser destinada a situações não previstas e extraordinárias. O desperdício de recursos também é apontado, uma vez que a população está pagando um valor elevado por cada unidade das garrafas.

Além disso, a compra de 40 mil bonés também está sendo questionada por sobrepreço. O Tribunal de Contas do Município (TCM) deseja entender por que a compra foi feita sem licitação, em caráter emergencial, no valor de R$ 860 mil. A prefeitura informou que aguarda a manifestação da empresa fornecedora das garrafas para oficializar a suspensão no Diário Oficial.

Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2023/11/22/prefeitura-de-sp-autorizou-compra-de-30-mil-garrafas-com-preco-tres-vezes-maior-do-que-o-praticado-no-mercado.ghtml

logo-voz-sao-paulo