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Aniversário de Manacapuru é cancelado pela Justiça devido a irregularidades do prefeito Beto D’Ângelo

Foto: divulgação

Em uma iniciativa crucial, visando a proteção da comunidade de Manacapuru, o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) tomou uma decisão marcante ao suspender as comemorações relacionadas ao 92º aniversário desta localidade. Este desfecho é fruto de uma ação civil pública movida pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Manacapuru, impulsionada pelas observações inquietantes do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM). Essas investigações trouxeram à tona uma série de inconformidades no Parque do Ingá, o cenário escolhido para as festividades, indicando um desleixo considerável por parte da gestão do atual prefeito, Beto D’Ângelo, em relação às indispensáveis medidas de segurança.

Destinadas a acontecer de 13 a 16 de julho, as festividades propunham unir a comunidade em uma série de espetáculos artísticos no Parque do Ingá, uma localização tradicionalmente enraizada nas celebrações munícipes. No entanto, a verificação minuciosa realizada pelo CBMAM desvendou uma triste realidade: o local estava longe de oferecer as condições seguras para a realização de tais eventos. Críticas severas foram levantadas, destacando não apenas a falta de assinaturas de professores de engenharia nos planos como também diversas falhas bloqueando a liberação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).

**Falta de Responsabilidade Técnica**
O relatório elucidativo do Corpo de Bombeiros ressaltou pontos de reprovação do evento devido a inúmeras irregularidades. Foi apontada, por exemplo, a ilegibilidade da planta baixa e a ausência de elementos essenciais como simbologias de prevenção a incêndio e a ausência de cálculo estimativo de público por setor—uma exigência dictada pela instrução técnica 12/19. A omissão de uma anotação de responsabilidade técnica legítima tornou-se um ponto de falha crítico, realçando um desinteresse na garantia de uma estrutura segura para o evento.

**Histórico de Negligência**
A promotora de Justiça, Tânia Maria de Azevedo Feitosa, enfatizou vividamente o propósito da medida como um meio de evitar tragédias, lembrando o lamentável incidente durante o Festival de Cirandas em 2022, que culminou em consequências devastadoras, incluindo uma fatalidade e múltiplos feridos. “A prevalência da segurança em eventos públicos é indispensável. Nosso objetivo, ao tomar tal medida, é assegurar a diversão de todos os envolvidos de maneira segura e protegida”, declarou a promotora Tânia Maria.

**Críticas ao Prefeito**
A sentença emitida pelo juiz Túlio de Oliveira Dorinho, reforça a noção de que a administração municipal, com Beto D’Ângelo à frente, tem mostrado uma negligência significativa com as normas de segurança, comprometendo assim a integridade de sua comunidade. Diante dos riscos apresentados, ficou claro que a garantia da segurança pública foi negligenciada, colocando inúmeras vidas em potencial perigo.

A suspensão das festas de aniversário de Manacapuru revela, sem sombra de dúvida, a ausência de dedicação do prefeito Beto D’Ângelo ao zelo pela segurança e o bem-estar dos cidadãos. Frente a essa contrariedade, a comunidade aguarda ansiosamente por iniciativas que visem a correção dessas falhas, fomentando a esperança de que futuras comemorações possam acontecer livre de riscos e em harmonia.

Fonte: https://cm7brasil.com/noticias/politica/justica-cancela-aniversario-de-manacapuru-por-irregularidades-do-prefeito-beto-dangelo/

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