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Brasil enfrenta desafios de homicídio e pobreza em comparação com G20

Foto: divulgação

O Brasil, em meio aos magníficos G20 — países que representam o auge da economia global —, porta um desafio colossal em seus ombros, evidenciado pelo alarmante índice de homicídios, um contraste notório em relação a suas contrapartes. Além disso, a perspectiva negativa se estende à população em condições de vulnerabilidade abaixo da linha de pobreza e à representação feminina no cenário político.

Por outro lado, destacando-se num mar de adversidades, o Brasil brilha em aspectos tais como a inserção de mulheres em cargos de liderança e os níveis comparativamente baixos de informalidade entre trabalhadoras.

Este panorama foi esculpido com base no estudo “Criando Sinergias entre a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e o G20”, revelado na última terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esta pesquisa contempla um exame sob as lentes dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) — marcos globalmente almejados, vertidos em compromisso sob a égide da ONU em 2015.

Partindo para um olhar mais minucioso, no espectro de homicídios, o Brasil emerge com estatísticas preocupantes: 39,55 homicídios intencionais por 100.000 habitantes em 2021, posicionando o país em um patamar elevado perante outros membros do G20 como África do Sul e México. Ressalta-se, contudo, uma desproporção notável entre os gêneros nessas ocorrências.

Na órbita da pobreza, 5,8% da população brasileira encontra-se abaixo do umbral internacional de pobreza, cifra superada apenas pela Índia dentro do G20. Este é um flagelo que a Agenda 2030 aspira erradicar, com dados apontando uma leve melhoria em 2022.

No que tange à participação feminina, o Brasil se caracteriza por uma substantiva presença de mulheres em posições gerenciais. Entretanto, as cifras desanimam quando observamos a representação feminina no Congresso Nacional, onde o país mal supera o Japão, figurando quase ao fim da lista em 2022.

A investigação também abrange aspectos como desemprego e informalidade laboral, com o Brasil situado numa zona intermediária, ainda distante dos padrões das economias desenvolvidas. Quando análises são feitas sob a lensagem de gênero e idade, o país mostra-se com margens de melhoria.

No que diz respeito à educação, especialmente à conclusão do ensino médio, o país posiciona-se abaixo da liderança dos Estados Unidos, mas à frente de nações como o México.

A presidência rotativa do Brasil no G20 desde dezembro de 2023 e as discussões promovidas sob sua égide, culminando com a reunião de cúpula no Rio de Janeiro, evidenciam a importância do diálogo em torno das desigualdades e o papel vital do Brasil na orquestração dessas conversações globais.

Assim, enquanto o Brasil navega entre seus desafios e triunfos no contexto do G20, o estudo do IBGE serve não apenas como um retrato de realidades, mas como um farol, iluminando caminhos para o alcance de um cenário mais equanimado e justo no palco mundial.

Fonte: Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/ABr

Fonte: https://folhadesorocaba.com.br/de-volta-sorocaba-reinaugura-unidade-do-sabe-tudo-conect-apos-anos-de-inatividade/

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