No Amazonas, especificamente na última quarta-feira (10), o noticiário foi agitado por uma publicação controversa que se espalhou pelas redes sociais. A publicação questionava a licença de implementação concedida à Potássio do Brasil, localizada em Autazes, uma área interiorana do Amazonas. O Portal CM7 Brasil decidiu investigar a questão mais profundamente, trazendo à tona documentos que esclarecem a situação, inclusive evidenciando o apoio dos indígenas ao desenvolvimento que a instalação da empresa promete trazer para a localidade.
Em uma manifestação formal, assinada por José Antônio da Silva Lima, o tuxaua da terra indígena do Lago do Paracuúba, fica evidente que a aldeia dispõe de uma comissão de lideranças com autoridade exclusiva para representar a tribo. Este documento especifica: “A partir desse momento, NÃO ACEITAREMOS que ninguém fale ou faça documento em nome da Aldeia Paracuúba sem a autorização do tuxaua e a comissão”, enfatizando a importância desta diretiva.
Contra as alegações presentes na matéria original, a liderança assegura que não houve qualquer envio de carta de repúdio ao Ministério Público Federal (MPF) contra a concessão da licença para a Potássio do Brasil. Este ponto reitera a inexistência de uma postura contrária oficial da tribo em relação ao empreendimento.
O descontentamento dos indígenas se estende ao Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Regional Norte I e à Rede Eclesial Pan-Amazônica Brasil, ambos criticados por emitirem notas posicionando-se contra a instalação da Potássio do Brasil em nome do povo de Paracuúba. José Antônio, o tuxaua, contesta essas afirmações, classificando-as como levianas e não representativas da verdadeira intenção da comissão de liderança.
Para visualizar o documento mencionado: