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Kamala Harris desponta como favorita para candidatura nos EUA, Casa Branca.

Foto: divulgação

A possível nomeação de Kamala Harris pelo Partido Democrata para suceder o presidente Joe Biden na corrida à Presidência dos Estados Unidos ganha força entre observadores políticos, conforme relatos da Agência Brasil. Ainda que o apoio explícito de Biden à sua vice seja notório, a confirmação oficial por parte do partido só será determinada durante a convenção prevista para ocorrer entre 19 e 22 de agosto. Mesmo com a abertura para novos candidatos, após o anúncio de Biden em não buscar a reeleição, a expectativa de especialistas é que Harris mantenha-se como a escolha mais provável.

José Niemeyer, um renomado professor de Relações Internacionais da Ibmec-RJ, enfatizou o amplo apoio recebido por Harris, incluindo figuras expressivas como Clinton, Obama e Nancy Pelosi. Esta última exerce importante influência no Congresso, fortalecendo ainda mais a posição de Harris como futura candidata do partido.

Em um gesto de solidariedade política, Gretchen Whitmer, governadora de Michigan e potencial concorrente de Harris, reforçou seu apoio à vice-presidente através de suas redes sociais, declarando: “Vice-presidente Harris, você tem meu total apoio. Vamos vencer”, manifestou a democrata.

James N. Green, presidente do Washington Brazil Office (WBO), considera pouco provável a emergência de desafiantes à vice-presidente neste estágio, dada a indicação de Biden. Argumenta que tal iniciativa seria mal recebida pelo partido, especialmente sob as circunstâncias atuais que pressionaram Biden a renunciar.

Agora, a grande questão reside na escolha do vice-presidente para acompanhar Harris, uma decisão que promete mobilizar e engajar ainda mais o partido. Green ressalta que a candidatura de Harris representa uma nova chance de desafiar e possivelmente vencer Donald Trump nas próximas eleições, alterando a dinâmica anteriormente desfavorável ao Partido Democrata.

No contexto do financiamento de campanha, surgiu um debate sobre os aproximadamente US$ 95 milhões coletados durante a campanha de Biden. Os republicanos sugerem que esses recursos não devem ser transferidos para outra candidatura. No entanto, Green sugere que Biden poderia realocar esses fundos para uma entidade independente em apoio a Harris, uma manobra vista como contornável.

A similaridade da situação de Kamala, que atuou como vice de Biden, pode facilitar a manutenção dessas contribuições, segundo José Niemeyer. Ele enfatiza que do ponto de vista legal, Kamala seria a candidata mais viável para receber esses fundos.

Logo após a nomeação de Kamala por Biden, relatos indicaram que o partido arrecadou cerca de US$ 50 milhões em doações de indivíduos, reforçando o apoio popular à sua candidatura.

*Por Agência Brasil

Foto: “GSFC_20211105_2022-1529-0_090” por NASA Goddard Photo and Video está licenciada sob CC BY 2.0.

Leia mais: Biden renuncia à reeleição e Kamala Harris está na corrida pela presidência dos EUA

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