Djidja Cardoso, cujo trágico destinou culminou em sua morte na passada terça-feira (28), era objeto de uma investigação desenvolvida pela polícia, como foi declarado pelo delegado Cícero Túlio durante uma conferência para a imprensa ocorrida nesta sexta-feira (31). Sua morte, ademais, atuou como um elemento acelerador para o início da operação Mandrágora, que visa desarticular uma seita.
No decorrer dos últimos 40 dias, forças da lei vinham desenvolvendo esta investigação, revelando que a substância envolvida era conseguida de forma ilegal através de uma clínica veterinária. Foram as próprias vítimas que, bravamente, forneceram depoimentos à polícia, afirmando que foram sedadas e mantidas contra sua vontade.
As informações trazidas pelas autoridades destacam que a seita “Pai, Mãe, Vida” teve sua gênese pelas mãos de Cleusimar, a mãe de Djidja, e seu irmão, Ademar. Estes se autodeclaravam, surpreendentemente, como Maria Madalena, Maria e Jesus Cristo, respectivamente. Ambos, a mãe e o irmão, acabaram por ser presos de forma preventiva na quinta-feira, seguindo o lamentável passamento da ex-sinhazinha. Enquanto isso, a causa exata de sua morte permanece um mistério envolto.
“A natureza da morte apresenta aspectos peculiares, sobretudo pela possível intervenção de fármacos de natureza psicotrópica. Existe a suspeita de que um abuso relacionado a essas substâncias possa ter sido decisivo para o trágico desfecho”, relatou o delegado.
Este desdobramento de eventos segue sob a lente atenta dos investigadores, segundo relatado através do Portal Manaus Alerta, indicando que novos detalhes podem vir à tona conforme a investigação progride, elétrica através de seus canais legais em uma busca por justiça e claridade.