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Presidente do Banco Central percebe curva de inflação “benigna”

Foto: divulgação

Na abertura da semana, Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central (BC), proferiu uma avaliação otimista sobre a direção da inflação no Brasil, qualificando-a como em uma viagem “favorável”. Durante um evento realizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na metrópole de São Paulo, Campos Neto direcionou especial atenção ao segmento de serviços, observando um certo aumento de pressão sobre os preços nesse setor.

Em sua explanação, Campos Neto manifestou: “É crucial observarmos a tendência da inflação no setor de serviços. Realizamos diversos estudos sobre o comportamento inflacionário nesse segmento, e até o presente momento, não identificamos elementos alarmantes. Contudo, permanecer vigilantes é essencial”, enfatizou.

Embora o Banco Central tenha reforçado o compromisso em mirar estritamente as metas de inflação estabelecidas, ainda há um certo descompasso nas expectativas do mercado, as quais sinalizam uma inflação futura acima do objetivo. “É intrigante que, mesmo com nossa constante comunicação e foco na meta de inflação, as expectativas projetadas para dois a três anos se sustentam em um patamar que ultrapassa a meta de 3,5%”, ponderou Campos Neto.

Conforme explica o presidente do BC, múltiplos fatores podem estar influenciando essa projeção acima da meta, incluindo a impressão de que ações adicionais em termos de ajuste fiscal ainda são necessárias. “Este cenário está interligado a diversas razões. Parte dessa percepção decorre da necessidade premente de avançar em medidas de ajuste fiscal”, explicou.

Adicionalmente, Campos Neto abordou o tema da taxa básica de juros no Brasil, indicando que, embora ainda esteja em patamares elevados quando comparada a outras economias emergentes, há evidências de uma redução dessa disparidade. “Ao analisarmos as taxas de juros reais no Brasil em relação a outros países, notamos que, apesar de mais altas, a distância para com outras nações reduziu-se em comparação com períodos anteriores”, mencionou.

Ele ainda complementou: “Ao observarmos os países emergentes, por exemplo, notamos que nossa taxa de juros situa-se abaixo da aplicada no México”, reforçando a ideia de uma evolução no cenário econômico brasileiro.

Estas informações foram compiladas com o auxílio da Agência Brasil.

Fonte: https://portalmanausalerta.com.br/lula-propoe-mocao-da-celac-a-onu-pelo-fim-do-genocidio-em-gaza/

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