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Quatro vereadores desistem de apoiar CPI que busca investigar padre Júlio: ‘Traídos e decepcionados’, revela Thammy Miranda

Os vereadores Thammy Miranda (PL), Xexéu Tripoli (PSDB), Sidney Cruz (Solidariedade) e Sandra Tadeu (União Brasil). — Foto: Rede Câmara/Montagem/g1

Vereadores retiram apoio a CPI que investigaria padre Júlio Lancelotti e ONGs no Centro de São Paulo
Quatro vereadores que haviam assinado o pedido de abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o padre Júlio Lancelotti e as organizações não governamentais (ONGs) que atuam no Centro de São Paulo retiraram o apoio nesta quinta-feira (4). Thammy Miranda, Xexéu Tripoli, Sidney Cruz e Sandra Tadeu alegaram terem sido “enganados” pelo vereador Rubinho Nunes, autor do pedido de investigação. Mesmo retirando o apoio, os vereadores não podem retirar suas assinaturas.

De acordo com os parlamentares, Rubinho Nunes direcionou politicamente a CPI para atacar o padre Júlio, coordenador da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, mudando o foco da investigação. Eles afirmam terem sido enganados e utilizados para angariar apoio político nas redes sociais. Thammy Miranda, filho da cantora Gretchen, ressaltou a importância do padre Júlio e criticou a forma como sua imagem está sendo usada para atacar o trabalho do religioso.

O vereador Xexéu Tripoli, líder da bancada de defesa dos animais, e Sidney Cruz também pediram oficialmente a retirada do apoio ao pedido de CPI. Ambos afirmaram que nunca foi mencionado o nome do padre Júlio no documento original e destacaram o trabalho social sério realizado por ele. A vereadora Sandra Tadeu também protocolou um pedido de retirada de apoio à CPI, ressaltando que não apoiará qualquer tentativa de investigar o trabalho do padre Júlio ou de outros religiosos que desenvolvem ações sociais em São Paulo.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, entrou no circuito e ligou para o padre Júlio e o arcebispo Dom Odilo para tranquilizá-los. Segundo interlocutores, Nunes destacou que a Câmara Municipal só retornará do recesso em fevereiro e que será feito um trabalho com os vereadores da base. Porém, a questão é vista como desgaste para a Prefeitura, pois PT e PSOL estão utilizando o tema para ataques contra Ricardo Nunes.

Rubinho Nunes, por sua vez, declarou respeitar a posição dos vereadores que retiraram o apoio à CPI e afirmou que a pressão política não impedirá que a investigação seja conduzida. Ele lembrou que a proposta da CPI é investigar as ONGs e entidades que atuam na Cracolândia, ressaltando que possui assinaturas suficientes para prosseguir com os trabalhos.

O pedido de CPI, protocolado em dezembro de 2023, tem gerado polêmica e divergências entre os vereadores. Enquanto alguns acreditam ser uma investida política contra o padre Júlio Lancelotti, outros defendem a investigação das ONGs na região do Centro de São Paulo. A instalação da CPI ainda depende da aprovação no plenário, com a necessidade de 28 votos favoráveis.

Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2024/01/04/quatro-vereadores-retiram-apoio-a-cpi-que-quer-investigar-padre-julio-fomos-enganados-e-apunhalados-pelas-costas-diz-thammy-miranda.ghtml

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