logo-voz-sao-paulo
Pesquisar
Pesquisar
Close this search box.
Pesquisar
Close this search box.

Publicidade

Sete militares suspeitos do furto de 21 metralhadoras de um quartel em São Paulo são liberados pelo Exército.

Cerca de 480 militares foram 'aquartelados' depois que 21 metralhadoras foram furtadas do Exército em Barueri, Grande São Paulo — Foto: Reprodução/TV Globo e Exército brasileiro

Exército libera militares suspeitos de furto de metralhadoras e intensifica investigações

O Exército brasileiro anunciou nesta terça-feira (24) que os sete militares suspeitos de envolvimento direto no furto das 21 metralhadoras do quartel de Barueri, na Grande São Paulo, foram “soltos” e podem voltar para suas casas. As investigações sobre o caso estão em andamento e já são pelo menos 20 militares suspeitos por alguma participação no crime.

De acordo com as investigações, três dos sete militares seriam os responsáveis pelo furto. Um teria aberto o paiol, outro pegou as armas e um terceiro as transportou em um caminhão militar para fora do quartel. Até o momento, 17 metralhadoras foram recuperadas, sendo oito no Rio de Janeiro e nove em São Roque, interior de São Paulo.

O Exército tem colaborado com as polícias na busca pelas armas, fornecendo informações de seu serviço de inteligência. Ainda há quatro armas que estão sendo procuradas. O Comando Militar do Sudeste (CMSE) informou que nenhum militar está mais “aquartelado” na base de Barueri, ou seja, todos já podem ir trabalhar e retornar para suas casas.

O Comando Militar também destacou que, além das investigações criminais, há a apuração disciplinar, que pode resultar em punições administrativas para aqueles que falharam na fiscalização e segurança das armas. As possíveis penas variam desde advertência até prisão disciplinar por até 30 dias.

Nos próximos dias, o Exército deverá pedir à Justiça Militar a prisão dos envolvidos no furto das metralhadoras. O pedido será analisado pelo Ministério Público Militar. A Justiça Militar já quebrou os sigilos telefônicos, telemáticos e bancários dos sete militares investigados.

O furto das 21 metralhadoras do quartel de Barueri representa o maior desvio de armas da história do Exército brasileiro desde 2009. Embora o Exército afirme que as armas são “inservíveis” e estão passando por manutenção, especialistas alertam que elas podem ser recuperadas e voltar a funcionar, caso caiam nas mãos de criminosos.

O tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, diretor do Arsenal de Guerra, foi exonerado do cargo devido ao desaparecimento das armas. O coronel Mário Victor Vargas Júnior assumirá como novo diretor da base em Barueri. As investigações sobre o furto das metralhadoras continuam para que todos os responsáveis sejam punidos de acordo com a Justiça Militar.

Fonte: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2023/10/24/exercito-solta-sete-militares-suspeitos-de-participarem-diretamente-do-furto-das-21-metralhadoras-de-quartel-em-sp.ghtml

logo-voz-sao-paulo