Novembro registrou a maior média de lentidão na cidade de São Paulo desde fevereiro de 2020, antes da pandemia de coronavírus. Foram nada menos que 466 km de congestionamento nos dias úteis, um número alarmante que reflete a dificuldade enfrentada pelos paulistanos nas ruas da metrópole.
O dia mais caótico foi 23 de novembro, uma quinta-feira que entrou para a história do trânsito paulistano. Nessa data, a capital alcançou impressionantes 1.048 quilômetros de engarrafamento às 19h, um verdadeiro pesadelo para quem estava tentando voltar para casa. A situação também foi crítica pela manhã, às 8h30, quando o congestionamento chegou a atingir 766 km.
Diversos fatores contribuíram para esse cenário caótico. As greves dos metroviários, que paralisaram boa parte do transporte público, junto com o fechamento de terminais de ônibus devido a disputas sindicais, certamente ajudaram a agravar a situação. Além disso, o mês de novembro contou com três feriados, que foram emendados por muitos, resultando em um alto fluxo de veículos nas ruas.
Não foi só o trânsito intenso que trouxe transtornos aos cidadãos. O início do mês foi marcado por fortes temporais, que derrubaram árvores, interromperam caminhos e tornaram o deslocamento pela cidade um verdadeiro desafio. Enfrentar enchentes e estradas alagadas se tornou parte da rotina dos paulistanos.
Diante desses números alarmantes e dos diversos problemas enfrentados pelos moradores da cidade, é possível afirmar que novembro foi um mês desafiador para quem precisou se locomover pela São Paulo. Medidas urgentes e efetivas são necessárias para melhorar a mobilidade urbana e garantir uma qualidade de vida melhor para todos os cidadãos.